19 de mai. de 2009

Cabo da Roca, Sintra e Lisboa

Terceiro dia de viagem, 20 para voltar. Que bom, tem muito pela frente...

Cabo da Roca
Hoje o dia amanheceu espetacular. Um sol maravilhoso, mas ainda fresquinho. Fomos ao Cabo da Roca - "Onde termina a terra e começa o mar" - frase de Luis de Camões.

Diz a lenda que essas rochas da foto foram formadas por Deuses que castigaram uma Ursa que fugiu com seus filhotes e então viraram as pedras que ali existem. Tem um quadro com a descrição da "Lenda da Ursa".

De lá seguimos para o Palácio da Pena, pelo Parque Nacional Sintra-Caiscais. A entrada custa 11 euros (grupos de 6) e 13 individual + 2 para o tremzinho que te leva até o Palácio. Até pode ir andando, mas tem que ter disposição, porque é uma subida grande. Criança paga 9,50 euros.

Palácio da Pena

O Palácio é uma das poucas obras existentes do Romantismo, já que esta época a literatura foi mais significante. A construção reúne vários estilos, de várias partes do mundo. Dentro, o Palácio é praticamente como na época em que servia de residência da família real. Pena que não pode tirar foto. O mobiliário está intacto, além dos aposentos e até louçaria com talheres e panelas. Incrível. Do terraço a vista é linda também.


Jardim do Palácio da Pena

Voltamos por Sintra e seguimos direto para Belém, onde almoçamos e de sobremesa comemos o verdadeiro e autêntico "Pastel de Belém" na Antiga Confeitaria de Belém, próximo ao Mosteiro dos Jerônimos. A receita data de 1837 e dizem que apenas 2 pessoas sabem o segredo vindo do Convento dos Jerônimos. Passa de geração para geração. Verdade ou não, vale afirmar que o doce é uma loucura e a loja entupida de gente. Custa só 0,99 centavos de euros.


Mosteiro dos Jerônimos

De lá seguimos para o Mosteiro dos Jerônimos (ao lado), construído em 1502, a mando do rei D.Manuel II. É um dos maiores exemplos da arquitetura manuelina. Hoje abriga os túmulos de Vasco da Gama e Camões. Os vitrais são lindos. Parte deles foi restaurada pelo avô do Pedro Fidalgo, nosso amigo.



Praça do Rossio

Já no fim do dia fomos passear na Baixa, passando pela Avenida Liberdade, onde tem várias lojas bacanas (para quem vai às compras), como Vuitton,Vilebrequin, Gucci, Zara... chegamos até a Praça do Rossio, símbolo da reconstrução de Lisboa depois do terremoto de 1775 (desde então não houve outro) e pegamos o elétrico (bonde -1,40 euros) até o Bairro Alto para o bar Pavilhão Chinês (Rua D. Pedro V, 89). Abria só às 21h e eram 20h30. O jeito foi sentar na calçada e esperar a hora passar. Ainda bem que tínhamos a pequena Marina para nos entreter com brincadeiras divertidas, como "telefone avariado"(o nosso telefone sem fio) e palmas silenciosas (todos balançando as mãos). Foi muito engraçado.

Ligação entre a parte Baixa e Alta


"Electrico"

Marina é uma portuguesinha linda e cheia de alegria. Nos acompanhou na viagem como uma adulta, participando de tudo e sem reclamar de nada. Incrível para uma menina de apenas 6 anos! Valeu, Marina, já estamos com saudades de você!

Este bar vale a visita. Ele é todo decorado com miniaturas de tudo que você possa imaginar! Tem soldadinhos, capacetes de guerra, carros, bonecas, canecas, moedas... muito louco! Ótimo para fechar o dia com petiscos e cerveja típica.

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