11 de jun. de 2009

Despedida de Veneza... rumo a Florença


 Nosso trem partia de tarde de Veneza para Florença (mudamos a passagem de 18h para 14h43). A diária do hotel terminava cedo e já tínhamos conhecido muita coisa de Veneza, queríamos chegar de dia ainda em Florença.

Para vocês não acharem que é só isso para ver em Veneza, não, não é. Fomos nos pontos principais e tínhamos apenas uma diária de hotel. Se ela terminasse mais tarde, certamente ainda teriam muitas outras coisas para ver. Tem várias ilhotas ao redor que são lindas, mas só conhecemos do Vaporetto (tipo um ônibus das águas, com várias linhas distintas).


Famosa Piazza San Marco
 Aproveitamos a manhã para ir na Basília São Marco, onde ele está lá sepultado. Esta construção é uma das mais grandiosas da Europa. A entrada é gratuita.

Para chegar perto do túmulo de São Marco e do Pala D'Oro, altar todo coberto de ouro, rubis e esmeraldas paga-se 2 euros e para subir e ver uma bela vista da praça e do Canal Grande, mais 4 euros.

E não pode entrar com mochila, nem casacos grandes. Tem que gardá-los próximo da Basílica. Ah! Também não pode entrar com short, vestidos curtos e decotes.

Em frente fica o Campanário (para subir 4 euros), de onde dá para ter uma vista de toda Veneza.

É na Piazza São Marco que ficam aqueles pombos, símbolos de Veneza. É um nojo as pessoas pegarem esses bichos na mão. Eles sobem na sua cabeça, nos braços, eca. Mas tem que tirar uma foto, né? Neste dia, tinham milhares de turistas, a cidade estava lotada, era fim de semana.

Fomos passear pelo Canal Grande (alguém lembra de Cassino Royale?). Passamos pela Ponte della Paglia, de onde se vê a Ponte Rialto, famosa como "Ponte do Suspiro" que de romântica não tem nada. Chamava-se assim por ser a última vista que os prisioneiros tinham antes de ir para a masmorra (lá era uma antiga prisão), que fazia ligação com o Palazzo Ducale, ao lado da Basília São Marco. Ela estava em obras e colocaram uma propaganda péssima, cobrindo quase toda a arquitetura. Era da loja Sisley (do grupo Benetton), famosa na Itália e que está patrocinando a restauração.

Depois pegamos as malas no hotel e fomos para a Estação Santa Lúcia, pegando o Vaporetto n. 2 e pagando 6,70 euros cada um. Compramos uma garrafinha pequena de Bellini para nos despedirmos e lá fomos nós. Tem que ter atenção para o número da carroza (vagão). Nós sentamos no assento correto, mas na carroza errada. Resumo da história, no meio da viagem, em Bologna, tivemos que mudar do vagão 2 para o 9 e com toda a nossa bagagem... marinheiros de primeira viagem...

Colocando o pé em Florença já dá para sentir a loucura, no bom sentido, da Itália. Veneza é pequeno e não tem carro. Mas Florença é uma "zona" de carros, bicicletas e uma infinidade de motos. Todos andam juntos no mesmo lugar, falam alto um com o outro... muito engraçado!

Pegamos um táxi da Estação Santa Maria Novella até o Hotel Annalena, na Via Romana n. 34, perto da Ponte Vecchio, a mais famosa sobre o rio Arno e a única que sobrou depois da II Guerra Mundial. Pagamos 10 euros contando com as malas.


Rio Arno

Quando entramos levei um susto. Era um prédio que também era residencial. Um lugar frio, velho, com cheiro de mofo e três enormes lances de escada. Falei pro Eduardo que queria sair de lá correndo e ir para outro hotel. Mas ele insistiu para subirmos antes e vermos como era. Realmente, quando passamos pela porta da recepção tudo mudou. O hotel é realmente velho, mas bem decorado, aconchegante e com funcionários simpáticos.

Ficamos, lógico. Nosso quarto era ótimo, tinha um jardim de inverno e uma cama muito macia. Só a TV que não funcionou nenhum dia. Mas tudo bem, acabamos nem sentindo falta. O hotel funciona também como albergue. Tinham quartos com banheiros comunitários.

Já era fim do dia e fomos passear pela Ponte Vecchio, onde hoje tem um monte lojinhas e artistas cantando e desenhando. Aliás, essa é a melhor hora. A luz do pôr do sol deixa ainda mais linda a paisagem.

Passamos pelo Palazzo Pitti (quase em frente ao nosso hotel), que abriga um complexo de museus até a Plaza della Republica, cercada pelas ruas Via de Tornabuori, Roma, Campidoglio, Calimala e Calzaiuoli, cheia de lojas bacanas.

Mas quem quer comprar produtos de grife baratos tem que conhecer o Valdichiana Outlet Village, pegando a autostrada A1 saída Valdichiana, mais perto de Siena. Não fomos lá porque estávamos sem carro. Dizem que vale a pena. Tem outro chamado The Mall, também fora de Florença. Nos Centros de Informações ao Turista pode-se saber horários de mini ônibus que levam até este último centro.

Voltamos pela Piazza della Signoria, onde fica o Palazzo Vecchio, antiga residência da família Médicis e hoje sede do Governo de Florença. Nesta praça ficam várias réplicas de esculturas lindíssimas, como esta da foto. Florença é um museu a céu aberto. Para todos os lados tem arte.

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